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A ascensão, instabilidade e fraude das criptomoedas

Por Gabriel Magalhães


Após o boom do Bitcoin, as criptomoedas ganharam extrema visibilidade. Algumas outras se firmaram no mercado, como é o caso da Ethereum. Muita gente ficou de olho para saber qual seria a próxima moeda a ser valorizada e retornar um prêmio de loteria por um investimento, muitas vezes, ínfimo.


Porém, outras pessoas e organizações se deram conta que essa era uma oportunidade perfeita para lucrar com a visibilidade. Inúmeras cripto foram criadas e tiveram seu fim nos últimos meses. ´Pessoas ficaram ricas, outras perderam quase tudo. Temos que tomar cuidado com o que vem “fácil”.


Essas cripto que não duram especificamente são como um “marketing multinível”, no qual os primeiros a entrar tendem a tentar inflacionar o mercado. Mas não o inflacionam para fortalecer a moeda ou algo do tipo, apenas para tirarem seu “lucro”, ajudando a quebrar o mercado e arruinar a vida financeira daqueles que entraram tarde demais.


Todo tipo de influencer, celebridade e subcelebridade acabava participando das propagandas ou até promovendo “gratuitamente” algumas moedas, nas quais provavelmente tinham muito dinheiro investido. Esse esquema teve um escalonamento mundial nunca antes visto.


Celebridades como Kim Kardashian, Floyd Mayweather e o jogador da NBA Paul Pierce, por exemplo, viraram réus nos Estados Unidos por causa disso. O termo usado em inglês é o pump and dump, e significa basicamente “inflar e largar”.


Ou seja, usaram de sua influência para manipular o mercado. Compravam e faziam propaganda de moedas e, quando o mercado inflacionava, vendiam sua carteira, lucrando milhões enquanto outras pessoas perdiam milhares.


Temos que tomar cuidado quando o assunto é dinheiro, nem mesmo seu ídolo pode ser confiável. Analise, estude e não aposte por indicação de outros - ou você pode ser o próximo a ser largado.

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