Deputado do Podemos proferiu falas sexistas envolvendo mulheres ucranianas
Por Leonardo Vassoler e Lucas Eduardo Figueira
No dia 3 de março de 2022, o deputado estadual Arthur do Val (Podemos) postou uma foto, em suas redes sociais, ao lado de garrafas para a produção de coquetel molotov, na Ucrânia. Segundo o deputado, ele teria viajado para o país com o objetivo de enviar doações para refugiados ucranianos após a invasão da Rússia ao país.
Contudo, no dia 4 de março de 2022, um áudio do deputado foi vazado na internet contendo falas machistas e sexistas envolvendo as ucranianas. De acordo com Arthur do Val no áudio vazado, o deputado teria cruzado a fronteira da Ucrânia com a Eslováquia e nunca viu “nada parecido em termos de ‘mina’ bonita”. Ainda de acordo com o deputado, “se pegar fila da melhor balada do Brasil, na melhor época do ano, não chega aos pés da fila de refugiados”.
As frases impactaram e geraram tumulto nas redes sociais e nas mídias brasileiras. O fato do áudio ter sido vazado próximo da data em que o deputado teria chegado no país, trouxe a interpretação de que a viagem não teria sido feita com o intuito de ajudar os refugiados no país, mas, sim, com segunda intenções.
Logo após o vazamentos, parlamentares do Brasil declararam repúdio às falas do deputado e entraram com representações contra o mesmo.
A partir disso, analisaremos a repercussão do áudio vazado nos sites g1 e Metrópoles, para entender de que modo os dois objetos abordaram o caso e os elementos envolvendo a situação.
Metodologia
Para a realização da presente análise, foram selecionados dois jornais brasileiros que fizeram a cobertura do caso em questão. Os portais em questão foram o Metrópoles, que foi quem publicou exclusivamente o conteúdo, e o g1, o maior portal de notícias do país. O período de análise foi entre o dia 4 de março de 2022, data na qual o áudio em questão vazou, e 5 de março de 2022, onde houve a repercussão sobre o fato.
No caso do Metrópoles, foram publicadas 19 matérias nesse período, enquanto o g1 publicou 10 textos. Nós fizemos a seleção de todos os textos, lemos, analisamos e traçamos um comparativo de forma geral para demonstrar o que foi trabalhado por cada jornal. Os critérios analisados foram: Abordagem; Palavrões; Conteúdo complementar, Títulos e Imagens.
Entre os pontos destacados em ambos os portais está a quantidade de materiais publicados por eles. Isso ocorre pela necessidade do público de consumir materiais sensacionalistas e pelo fato dos jornais explorarem ao máximo um assunto e as repercussões, visando que os fatos virem histórias para os leitores.
Primeiro é preciso considerar que os jornalistas agem assim porque são profissionais de comunicação e, hoje, trabalhando pautados por índices de audiência e pesquisas quantitativas e qualitativas de circulação de jornais e revistas, adotam ou perpetuam estilos de comunicação que geram mercado para seus veículos. Em outras palavras, o público (ou uma parte significativa dele) deseja continuar consumindo o jornalismo criminal sensacionalista. Esta é a explicação socioeconômica. (BARROS, 2003, p. 26)
Outro fator importante sobre essa questão é que existe também um mito sobre a neutralidade de imprensa. Cada jornalista enxerga de uma forma e, na visão própria, repassa a experiência ao leitor da matéria.
O argumento geral dos jornalistas, mesmo daqueles que teoricamente condenam o sensacionalismo – em justa defesa da liberdade de imprensa –, pode ser resumido à seguinte assertiva: a imprensa não produz os fatos, apenas os relata de forma neutra. Trata-se de um argumento falacioso em defesa de uma causa justa, porque a neutralidade da imprensa não é mais do que um mito, quando muito um ideal, e sua atuação incessante e onipresente nas sociedades contemporâneas induz e condiciona comportamentos individuais e coletivos, cotidianamente gerando novos fatos, como quaisquer outros agentes sociais o fazem. (BARROS, 2003, p. 24)
Desta forma, a análise do conteúdo, que será feita no artigo, tem como foco demonstrar as diferenças que cada portal aplica ao noticiar a mesma notícia.
Critérios de Análise
Neste tópico, iremos apresentar como as matérias de cada site, no dia do caso e no dia seguinte, abordaram os acontecimentos. Iremos analisar a forma que se dirigem ao deputado Arthur do Val, quais fontes são citadas nas matérias, se houve contextualização em relação à viagem do deputado e quais foram as consequências do áudio vazado.
Abordagem
Dia do caso
G1
No dia em que os áudios do deputado estadual, Arthur do Val (Podemos), foram expostos (04/03/2022), o site g1 publicou apenas uma matéria esclarecendo o fato e dando a notícia factual. No decorrer da matéria, os repórteres não utilizam termo pejorativos em nenhum momento e não acusam o deputado de ter cometido algum crime.
Além disso, o texto possui a nota do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), pré-candidato à Presidência e aliado do parlamentar. Nesta parte, o g1 apenas deixa a nota de Moro que lamenta as atitudes do deputado, além de prestar solidariedade às mulheres. Também, o site informa que dias antes do acontecimento, o ex-juiz declarou ser louvável a ação de do Val viajar para a Ucrânia.
Em sequência, o g1 cita a declaração que a deputada estadual Isa Penna (PSOL) realizou na rede social Twitter repugnando as falas do deputado no áudio vazado. Por fim, a matéria finaliza com a fala de Arthur do Val ao chegar em São Paulo após a viagem.
Na matéria existe um parágrafo explicando o motivo do deputado estar na Ucrânia, mas nada muito elaborado.Também, ao longo do texto têm duas imagens que são pertinentes para contextualizar o caso.
Em relação às fontes, o texto não possui nenhuma entrevista, mas existem falas de três personagens diferentes para complementar o texto.
Metrópoles
No dia em que surgiu a informação sobre as falas do deputado estadual, o jornal Metrópoles publicou dez matérias sobre o assunto. A primeira delas foi o factual em primeira mão, trazendo o assunto com o título Em áudio, Mamãe Falei diz que as ucranianas ‘são fáceis, pois são pobres’. Na matéria é explicado o motivo do político estar na Ucrânia, contextualizando o leitor, assim como nos outros textos do dia.
Além da primeira matéria, outros três textos postados no site também são focados apenas em contar o que ocorreu e falar sobre as falas do político, sendo praticamente repetitivos e cada um trazendo aspas diferentes de falar de Arthur do Val. Já as outras cinco matérias são textos que “repercutem” os áudios vazados, principalmente como posicionamento de pessoas relevantes que tem algum relacionamento com Arthur do Val.
Entre as matérias de repercussão do caso estão falas de Sérgio Moro, que tinha como apoiador e membro do mesmo partido Arthur do Val; a namorada de Arthur, que terminou o relacionamento com ele após os áudios; Renata Abreu (Podemos), que é a presidente nacional do partido de Arthur; Isa Penna, deputada estadual; e João Dória, governador de São Paulo e “colega” de Arthur, segundo a reportagem.
As matérias trazem os posicionamentos de pessoas próximas a Arthur. Todas estão bem contextualizadas quanto ao assunto, sempre com um tipo de texto contextualizando o leitor ao fim da matéria.
Diferente do g1, as matérias do Metrópoles são publicadas através da Coluna do Igor Gadelha, que foi quem teve acesso aos áudios e produziu todos os conteúdos sobre o assunto.
Dia seguinte
G1
No dia seguinte (05/03/2022), o g1 publicou nove matérias envolvendo o caso. Todos os textos têm o objetivo de complementar e aumentar as informações ao redor do caso. Ou seja, contam sobre o relacionamento do deputado ter acabado, as declarações da comunidade ucraniana e do encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach.
Em todas matérias, o g1 segue o mesmo padrão de abordagem: sem utilizar termos pejorativos, sem acusar Arthur do Val, trazendo uma contextualização do antecedente ao caso e trazendo falas de grupos e pessoas relevantes para a situação. Contudo, em um dos textos, o site afirma que as falas do deputado estadual possuem conteúdo machista e misógino.
Sobre as fontes abordadas nas matérias, nos textos do dia, o g1 traz declarações de Arthur do Val, da, agora, ex-namorada do deputado, Giulia Blagitz, da deputada federal, Renata Abreu, do ex-juiz, Sérgio Moro, do Partido dos Trabalhadores (PT) e do movimento social UneAfro.
Contudo, a maioria dos textos trazem poucas informações únicas, ou seja, as matérias reforçam as informações que já foram dadas em textos anteriores do site.
Metrópoles
Já no segundo dia, que foi mais focado na repercussão dos fatos, foram oito textos do Metrópoles. Além de mais destaques de repercussão de outras pessoas e órgãos relevantes, como do Partido Podemos, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), do senador Humberto Costa (PT) e da ex-embaixatriz da Ucrânia, também trouxe o deputado falando sobre o assunto, após ele chegar da Ucrânia para o Brasil.
Uma das matérias dele comentando sobre a questão vêm de falas dele no aeroporto, após a chegada, no qual diversos jornalistas o questionam sobre as falas que vazaram nos áudios. Depois, foi divulgada uma matéria devido ao deputado postar uma nota relatando que desistiu de concorrer ao governo de São Paulo. Entre todas as matérias, seis foram publicadas ainda na Coluna do Igor Gadelha.
Uma das matérias publicadas na coluna foi a com título Em 3 anos, o deputado Arthur do Val nomeou apenas 2 mulheres no gabinete. O foco nesse texto é aproveitar o gancho dado pelo teor machista dos áudios do deputado, para informar que ele teve poucas mulheres trabalhando dentro do gabinete, buscando reforçar essa visão misógina.
Uso de ‘Palavrões’
Aqui, falaremos sobre como os sites abordam os palavrões ao longo do texto. Decidimos adicionar este tópico pelo fato de que o áudio possui palavras de baixo calão.
No G1
Nos textos do site g1 eles não utilizam palavrões durante o texto. Porém, quando há a necessidade de utilizar alguma palavra de baixo calão, a citação vem censurada com “*” em alguma letra do palavrão, para não deixar a palavra explícita no texto. Veja no exemplo abaixo, um trecho retirado do g1:
“Quatro dessas eram ‘minas’ que você se ela cagar você limpa o c* dela com a língua”.
No Metrópoles
Diferente do g1, o Jornal Metrópoles publica um palavrão dito pelo deputado estadual. Em um dos áudios, Arthur do Val diz que “eram minas que se ela cagar você limpa o cu delas com a língua”. A palavra cu é repetida em sete dos 18 textos publicados durante sexta-feira e sábado.
Entre eles, há um destaque para essa frase em uma das matérias publicadas, intitulada de: “Mamãe Falei diz que “limparia o cu” das policiais com a língua”. No restante dos textos, a palavra é citada na intenção de gerar um hiperlink com a matéria anterior.
Conteúdo complementar
Neste tópico, veremos se os sites analisados utilizam ferramentas para agregar as informações do caso, como podcasts, infográficos, vídeos, entre outros.
G1
No g1, por causa da linha editorial do site, no final de todas as matérias é disponibilizado um podcast envolvendo algum assunto. Nos textos do caso do áudio vazado, o podcast publicado é o “O Assunto - Guerra na Ucrânia: a ameaça nuclear”. O episódio do podcast da jornalista da Rede Globo, Renata Lo Prete, traz o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard, Vitélio Brustolin, para explicar sobre o caso geopolítico envolvendo a Rússia e a Ucrânia.
Também, as matérias trazem diversos hiperlinks para os textos do site envolvendo o caso, além de um “Leia Também”, com uma lista de matérias relacionadas.
Os textos possuem vídeos que são publicados diretamente no site e ficam alocados no meio do texto para complementar a leitura.
Metrópoles
Nas matérias do Metrópoles, o principal conteúdo utilizado para complementar o assunto são os hiperlinks e citações de tweets de algumas pessoas. Para citar a matéria anterior (que originou todo o caso), o jornal cita de forma direta o ato de Arthur do Val, colocando o hiperlink, sem detalhar muito os pormenores sobre o assunto, contextualizando, mas não de forma tão imersiva.
Um dos recursos que o jornal utiliza na maioria dos textos sobre o assunto é a incorporação de tweets de pessoas importantes falando sobre o assunto. Entre esses casos está também uma publicação de Fabiana Tronenko, ex-embaixatriz da Ucrânia no Brasil, que publicou um vídeo e o jornal aproveitou para incorporar a publicação, para também já conter os vídeos.
Nessa matéria em questão: “Ex-embaixatriz da Ucrânia pede cassação de Mamãe Falei após áudio”, o jornal também traz algumas respostas ao tweet da ex-embaixatriz, que cobrou a cassação do mandato dele. As respostas da deputada estadual Janaína Paschoal (União Brasil) e o deputado estadual Gil Diniz (PL) lamentando o ocorrido e afirmando que iriam cobrar mudanças aparece com destaque.
No texto, “Após falar sobre ucranianas, Mamãe Falei se desculpa: ‘Foi machista’”, o jornal inclusive incorpora um tweet que o próprio Twitter do Metrópoles fez com o vídeo, com a entrevista de Arthur ao chegar no Brasil. Outra rede social que tem material incorporado nas matérias é o Youtube, onde está o vídeo original do deputado fazendo os comentários.
Já na matéria “Após áudios sexistas, Mamãe Falei desiste de disputar governo de SP”, foi feita incorporação de um post no Instagram, anunciando a desistência da disputa.
Títulos
Nesta etapa, vamos analisar as formas escritas nos títulos das matérias para tentar entender se possuem imparcialidade e se são coerentes com o contexto da matéria.
No G1
Os títulos das matérias do G1 são:
MBL analisa áudios atribuídos a Arthur do Val com comentários sexistas sobre mulheres ucranianas; Moro diz lamentar;
Arthur do Val reconhece áudios como dele: 'Tá errado o que eu falei, não é isso que eu penso, o que falei foi um erro, em momento de empolgação';
Namorada de Arthur do Val termina relacionamento com deputado pelas redes sociais após declarações sexistas;
Em áudios, Arthur do Val disse que ucranianas são 'fáceis, porque são pobres', OUÇA;
Arthur do Val pede desculpa e retira pré-candidatura ao governo de SP após fala sobre mulheres ucranianas;
Arthur do Val: o que o deputado disse sobre ucranianas e o que aconteceu depois; entenda;
Comunidade ucraniana repudia falas sexistas de Arthur do Val e classifica áudios como 'repugnantes e tenebrosos';
Diplomata diz que comentários de deputado Arthur do Val sobre ucranianas são 'inaceitáveis';
MBL repudia falas machistas de Arthur do Val, mas diz que fato 'não invalida objetivo da viagem';
Quinze deputados de SP enviam representação contra Arthur do Val para o Conselho de Ética da Alesp;
Todas as matérias do G1 referem-se ao personagem principal do caso como “Arthur do Val”, não esclarecem no título quem é, qual é a profissão, ou algum apelido. Além disso, todos os verbos são escritos no presente, dando a impressão ao leitor de que o fato aconteceu naquele momento.
Também, em quase todos os títulos, o site coloca uma aspas de alguma fonte da matéria. Os títulos não possuem parcialidade, uma vez que não trazem um ponto de vista ou opinião pessoal em relação ao caso, são estritamente informativos.
No Metrópoles
Em relação aos títulos, o Metrópoles os utiliza em uma forma mais direta e sempre chamando Arthur do Val de “Mamãe Falei”, como ficou popularmente conhecido na internet. Nos quatro textos direcionados aos áudios são títulos diretos, que falam que o deputado disse as frases e, em seguida, coloca uma das aspas presente nos áudios. Em um dos títulos aparece a palavra “cu”, mostrando como o jornal quis chamar a atenção nesse quesito. Os títulos também estão todos no presente do tempo verbal.
As palavras-chaves para os títulos são: áudio de mamãe-falei sobre ucranianas. Em todos os títulos essas palavras aparecem como as que filtram os assuntos, para poder direcionar o leitor direto ao fato em questão e remeter ao assunto.
Uso de Imagens
Neste tópico, assim como no tópico de conteúdo complementar, vamos analisar as imagens colocadas nos textos e entender se as imagens foram adicionadas de forma coerente e se possuem imparcialidade ou não.
No G1
As imagens que o site utiliza para complementar as matérias são simples, sem edição e, geralmente, são repetidas entre os textos. Além das imagens dos personagens do texto, são usados prints de redes sociais para mostrar algo que ocorreu nas redes envolvendo o caso. As imagens não possuem parcialidade e são descartáveis, pensando em conteúdo, afinal, elas não agregam em nada. Seja informação, ou conhecimento, as imagens são dispensáveis.
No Metrópoles
Na questão das imagens, o padrão é o mesmo, com fotos de Arthur sempre abrindo as matérias. Porém, quando citam os aliados do deputado, como João Dória e Sérgio Moro, aparece foto deles juntos. No caso da ex-namorada, também aparece uma foto de ambos juntos. No restante do material, sempre há uma imagem de Arthur do Val abrindo o texto.
Algumas Considerações
A conclusão é que a abordagem do g1 trabalha mais em uma perspectiva tradicional, utilizando principalmente o portal de notícias como fonte, seja de vídeo e também de áudio, enquanto o Metrópoles traz incorporações de redes sociais quando vai acrescentar outras mídias.
Em relação à abordagem, o g1 trabalha de forma menos direta e também mais formal, sempre tratando o deputado como Arthur do Val nos títulos, enquanto o Metrópoles utilizam o nome “Mamãe Falei”. A abordagem do Metrópoles também traz aspas do deputado, sempre remetendo aos trechos do áudio, chegando até a colocar um palavrão e um contexto menos formal, enquanto o g1 não utiliza essas citações.
No material de contextualização da matéria há mais informações por parte do g1. Nos textos deles, sempre são colocados os hiperlinks da maioria das matérias que foram feitas e também as repercussões, dando um espaço ao fim da matéria, em uma espécie de “entenda o caso”. No Metrópoles essa abordagem não ocorre em todos os textos e não há um padrão seguido, a única forma que se mantém é através de alguns hiperlinks.
Uma questão em comum é que em ambos os casos Arthur é tratado como o “vilão” da história, sem uma distorção. Além de vilão, também mostra todas as consequências que ele sofre após os áudios, pois não há nenhuma matéria que defende ou coloca alguém a favor do político.
Portanto, é possível concluir que o Metrópoles tem uma abordagem mais livre, enquanto o g1 utiliza um meio tradicional na publicação dos textos, mantendo o padrão do site, enquanto no Metrópoles não há um padrão de formato. Além disso, a liberdade no primeiro site também é encontrada nos textos, onde são colocadas frases mais fortes e também um palavrão, enquanto no g1 os títulos são menos ousados e mais tradicionais.
MATÉRIAS ANALISADAS:
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