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INOVADA | Equipe de robótica da UFU busca visibilidade com robôs autônomos

Atualizado: 22 de mar. de 2021

Com aumento da equipe e participação em competições, Patos Bot segue em busca de melhores resultados


Por Iury Machado

Algum material de cor preta e fita crepe ou uma cartolina e fita isolante já são suficientes para saírem andando. A estética deles pode não ser muito atraente, mas o objetivo tem sido alcançado. “Trata-se de um seguidor de linha, um carrinho dotado de sensores e microcontrolador, capaz de seguir uma linha no chão”, explica o estudante Marcelo Masson, integrante da equipe. E assim os carrinhos autônomos criados pela equipe de robótica do curso de Engenharia Eletrônica e Telecomunicações da UFU ‐ Patos são aperfeiçoados e ganham visibilidade em competições da área.

O que hoje rende bons resultados começou de forma rudimentar, fato que não impediu a imaginação do ex-instrutor de Eletroeletrônica, técnico e estudante do curso, Afonso Pujoni, de improvisar. “Como no início do curso eram poucas as aulas práticas no laboratório de eletrônica, eu tinha tempo para desenvolver projetos de meu interesse, como um seguidor de linha. Utilizando materiais das minhas ‘tralhas’ de técnico, montei o primeiro veículo, feito de uma caixa de sapatos”.

A experiência instigou o professor do curso e coordenador do projeto, Laurence Amaral, que soube da existência de robôs sem uso adquiridos pela UFU, pois ninguém sabia programá-los. Com a ajuda da Internet, Afonso revitalizou os equipamentos e montou labirintos e pistas de cartolina e fita isolante para que fossem testados. A partir daí, nasceu a ideia de criarem um robô para competir no Torneio Universitário de Robótica (TUR) 2013, na UFU.

Sob o nome de P.Teleco (Patos Telecom), uma equipe de alunos foi formada e peças novas foram adquiridas. Para competir, o grupo sentiu necessidade de criar uma pista de testes que reproduzisse os possíveis obstáculos do torneio, além de realizar os ajustes necessários na parte mecânica e no código de programação. Auxiliados por Daniel Araújo, técnico do Instituto de Física (InFis) e apoiador, a pista foi criada, mas o carrinho foi eliminado na primeira fase.

Formada uma nova equipe, o nome e as ambições mudaram. O objetivo dos novos membros do “PatosBot” seria construir um robô para competir no maior evento de robótica da América Latina, a ‘Winter Challenge’, onde alunos e empresas se encontram para trocar conhecimentos e proporcionar oportunidades no mercado de trabalho.

O bom desempenho entusiasmou mais alunos do curso, como Nadyne Souza. “Para quem foi pela primeira vez, a participação no Winter Challenge 2016 rendeu um resultado muito satisfatório, tendo em vista a experiência dos competidores de outras universidades”, conta.

A aluna, então, resolveu dar continuidade ao projeto. “Isso fez com que o Marcelo e eu tivéssemos a ideia de chamar alguns alunos para participar e montar uma equipe, primeiramente pequena, com funções bem‐atribuídas”.

O plano para o futuro é a conquista de maior autonomia e o ingresso na categoria sumô, em que o carrinho é colocado em um círculo para medir forças com outro e empurrá-lo para fora. Com o histórico de superação e criatividade, PatosBot luta para colher ainda mais frutos de bons trabalhos.

robos
Robô do Peteleco (À esq.) e ‘Osmar’ do PatosBot (À dir.)

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