Por Betina Scaramussa
O primeiro resultado positivo para Covid-19 no Brasil já completou um ano. Após mais de 365 dias, é necessário olhar a incongruência adotada por governantes nas esferas municipais, estaduais e federais. Cada uma adotou medidas distintas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. No entanto, o resultado chegou para todo o país: O colapso na saúde.
Por mais que cada cidade e estado detém o seu ritmo de contaminação e transmissão, a ausência de escolhas unificadas provocam o avanço da doença. Ações efetivas no enfrentamento à doença são desmentidas em pronunciamentos em redes nacionais. As esferas políticas que eram celebradas na constituição, como força e liderança, hoje é palco de discussões em grupos de conversas e redes sociais.
Ademais, a desorganização na política do país leva ao bate boca, Fake News e falsos remédios milagrosos. Cientistas e todos da área da saúde lutam para que o colapso não chegue a uma terceira onda, agora ainda mais perigosa com a presença das novas variantes. É importante relembrar que toda essa crise poderia ter sido evitada, porém as classes políticas e econômicas resolveram entrar em uma briga para ver quem sofria mais.
O país mergulhado na crise de saúde agora é um dos exemplos de má gestão diante da pandemia. As esferas que lideraram agora correm para tentar amenizar o colapso instaurado. A corrida por vacinas mobiliza prefeitos e governadores de várias regiões do país.
A esperança continua sendo a vacinação em massa. O único caminho possível para tentar driblar a crise nacional que está instaurada. Depois de um ano, está na hora dos brasileiros reconhecerem a falta de liderança e tentar um novo caminho para as futuras gerações em 2022 e 2024.
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