Por Leo Vassoler
O novo filme da DC Comics, Esquadrão Suicida, dirigido pela mente esquisitamente genial de James Gunn chegou aos cinemas. Junto com a estreia, trouxe o peso de lavar a casa e limpar a memória agoniada de quem assistiu a primeira adaptação do grupo para as telonas. E conseguiram!
O filme traz de volta alguns personagens do longa de mesmo nome, lançado em 2016, como Arlequina (Margot Robbie), Rick Flag (Joel Kinnaman), Capitão Bumerangue (Jai Courtney) e Amanda Waller (Viola Davis). Contudo, quem rouba as cenas são os novos personagens que deram as caras nessa nova adaptação.
O grupo consegue misturar personagens bizarros, como o Homem-Bolinha (David Dastmalchian), com a atuação séria do Idris Elba no papel de Sanguinário e, ao mesmo tempo, cativam a audiência com um tubarão bípede, semi-alfabetizado e dublado por Sylvester Stallone.
Esquadrão Suicida é isso. Personagens desajustados, mas que curiosamente funcionam muito bem juntos. No geral, o filme traz um roteiro divertido, em que você deve se deixar levar pela loucura e isso é mostrado na primeira sequência de ação, que eu tenho certeza que você vai imaginar que é um sonho (mas acredite, não é!).
Por mais que o filme traga uma mensagem bonita no final, chega a ser engraçado. O longa não tem a pretensão de deixar os espectadores reflexivos ou questionando algo ou alguém. Porém, isso não é nenhum demérito da obra, que está lá pela diversão.
Depois de todas polêmicas envolvendo a Warner Bros, detentora das produções cinematográficas da DC, com diretores que dizem ter sido boicotados pelo estúdio, parece que dessa vez, James Gunn fez a festa que ele queria. Ele escolheu o tema, o sabor do bolo e os convidados, criando o filme mais ousado da DC, até o momento.
Como o grande DCnauta que sou, fiquei extremamente feliz assistindo o filme e vendo ele todo. Finalmente posso dizer que vi um filme do Esquadrão Suicida.
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